Pneumonia na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais
Introdução
Definição
A pneumonia na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais surge habitualmente associada ao uso de ventilação mecânica invasiva – pneumonia associada ao ventilador.
Frequência
É a segunda causa de infecção hospitalar em neonatologia. Associa-se a maior mortalidade, maior número de sequelas, mais dias de ventilação e mais dias de internamento.
Causa
Ocorre quando os mecanismos de protecção do pulmão estão lesados ou ausentes ou quando estão presentes microrganismos em número elevado ou muito agressivos.
Os agentes causadores podem ter origem nas secreções respiratórias ou gástricas do bebé ou podem ser transmitidos por factores externos (mãos dos cuidadores ou circuitos do ventilador).
Os factores de risco mais importantes são vulnerabilidade do bebé relacionada com a prematuridade, baixo peso ao nascer e doenças associadas que motivam a necessidade de estar internado numa Unidade, sob suporte respiratório.
Sinais e sintomas
O diagnóstico pode ser difícil, dados que os sinais de pneumonia no recém-nascido são inespecíficos.
O recém-nascido, especialmente o prematuro, raramente tem tosse, febre ou alterações na auscultação durante o episódio de pneumonia. É necessário um elevado grau de suspeição.
O diagnóstico baseia-se na conjugação dos sinais clínicos, análises sanguíneas, exames culturais e exames radiológicos.
Tratamento
O tratamento da pneumonia bacteriana consiste na administração de antibióticos endovenosos.
A evolução do bebé, do ponto de vista clínico, laboratorial e radiológico é um factor decisivo na duração do tratamento.
As medidas de higiene, como a lavagem das mãos, são medidas preventivas, com eficácia comprovada.
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