Doença por vírus de Ébola
Introdução
Doença por Vírus Ébola é provocada pelo vírus do mesmo nome.
A doença é altamente contagiosa, podendo ser contraída ao tocar no sangue, suor, saliva, vómitos, diarreia, leite humano e esperma dum doente com ébola, ou em objectos que tenham sido tocados por estes.
Também pode ser contraída na alimentação com determinados animais (morcegos, macacos, javalis, antílopes, chimpanzés, etc.)
Pode decorrer um período que varia entre 2 e 21 dias desde o contacto com pessoas ou animais infectados até que a pessoa se sinta doente.
Sinais e sintomas
Febre, calafrios, dores de cabeça e dos músculos, mal-estar geral e fraqueza, de início súbito.
Podem também aparecer rapidamente manchas no corpo, dor de barriga, da garganta e do peito, enjoo, vómitos, diarreia, hemorragias.
Se não houver tratamento médico imediato o doente pode morrer dentro de poucos dias ou semanas.
Os que sobrevivem queixam-se de muita fraqueza e fortes dores no corpo, e podem ter inflamação nos testículos e nos olhos.
Quando se deve pensar em infecção por vírus ébola.
Quando em alguém que esteve em contacto com doentes ou determinados animais transmissores da doença, ou em alguém que tenha vindo de um país em que esteja ocorrendo ou tenha ocorrido uma epidemia de ébola surgem os sintomas acima descritos. Confirmação laboratorial é necessária.
Lembrar sempre que algumas pessoas não declaram ter estado em contacto com infetados com o vírus ébola.
O que fazer
Cuidados para evitar a doença ou que esta se alastre
Todos os suspeitos de ter doença devem ser isolados e vigiados rigorosamente durante pelo menos 21 dias.
Aqueles que melhoraram com o tratamento só devem ter alta após passadas pelo menos 48 horas sem qualquer sintoma da doença e terem as análises negativas.
Identificar todos aqueles que tiveram contacto com o doente e mantê-los sobre vigilância.
Equipamentos e outros materiais com que o doente teve contacto devem ser esterilizados.
Em caso de morte, o corpo deve ser desinfectado imediatamente e enterrado rapidamente por uma equipa preparada para tal.
Familiares, amigos e vizinhos não devem proceder à lavagem dos cadáveres nem fazer cerimónias de funeral.
Aqueles que melhoraram da infecção pelo vírus ébola devem abster-se de ter relações sexuais (vaginais, anais ou orais) ou não devem ter relações sexuais não protegidas durante pelo menos 3 meses, podendo ir até aos 12 meses ou até que duas análises do seu sémen realizadas com intervalos de 1 mês sejam ambas negativas.
Evitar viagens para zonas ou países onde estão sendo registados casos de doença.
Evitar comer carne de primatas (macacos, chimpanzés…) e morcegos
Manter-se afastados de primatas não humanos e suas carcaças, e morcegos
Tratamento
Não existe cura para a doença.
O tratamento consiste no seguinte:
- soros pela veia para uma rápida hidratação,
- boa nutrição,
- oxigénio,
- paracetamol para alívio da febre e das dores. Não usar ácido acetil salicílico, ibuprofeno, diclofenac,
- transfusão de sangue pode ser necessária.
Prevenção / Recomendações
Cuidados para evitar a doença ou que esta se alastre
Todos os suspeitos de ter doença devem ser isolados e vigiados rigorosamente durante pelo menos 21 dias.
Aqueles que melhoraram com o tratamento só devem ter alta após passadas pelo menos 48 horas sem qualquer sintoma da doença e terem as análises negativas.
Identificar todos aqueles que tiveram contacto com o doente e mantê-los sobre vigilância.
Equipamentos e outros materiais com que o doente teve contacto devem ser esterilizados.
Em caso de morte, o corpo deve ser desinfectado imediatamente e enterrado rapidamente por uma equipa preparada para tal.
Familiares, amigos e vizinhos não devem proceder à lavagem dos cadáveres nem fazer cerimónias de funeral.
Aqueles que melhoraram da infecção pelo vírus ébola devem abster-se de ter relações sexuais (vaginais, anais ou orais) ou não devem ter relações sexuais não protegidas durante pelo menos 3 meses, podendo ir até aos 12 meses ou até que duas análises do seu sémen realizadas com intervalos de 1 mês sejam ambas negativas.
Evitar viagens para zonas ou países onde estão sendo registados casos de doença.
Evitar comer carne de primatas (macacos, chimpanzés…) e morcegos
Manter-se afastados de primatas não humanos e suas carcaças, e morcegos
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