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Introdução

Definição

É uma doença do polegar – uma tenossinovite estenosante do longo flexor, que se manifesta, geralmente por volta dos 1-3 anos de idade.

Podem contudo aparecer muito raramente “dedos em mola” em dedos que não o polegar, geralmente mais tarde, por volta dos 6-8 anos de idade.

É de ter em conta que nem todos os polegares infantis que não estendem ou não flectem (dobram) correspondem a polegares “em mola, podendo resultar de insuficiência dos tendões flexores ou extensores dos dedos

Esta doença é geralmente considerada uma anomalia congénita de aparecimento tardio, embora haja pouca evidência clínica para tal.

Frequência

Trata-se de uma doença relativamente frequente – 1 a 3/1000 nascimentos.

Sinais e sintomas

Surge geralmente entre o primeiro e o terceiro ano de idade um polegar que não consegue estender ou dobrar completamente, por vezes depois de um período em que o polegar ressalta na flexão ou na extensão activas. Palpa-se normalmente um nódulo palmar na base do polegar.

Polegar em mola

Tratamento

O tratamento pode ser médico (conservador), consistindo na colocação de talas de imobilização temporária, massagens ou exercícios de mobilização suaves, embora o sucesso não seja garantido.

O tratamento cirúrgico é um procedimento simples e rápido, realizado sob anestesia geral, em regime ambulatório. Consiste na abertura da bainha tendinosa do tendão afectado. Não é necessária qualquer fisioterapia no pós-operatório, e os resultados são excelentes.

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