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Introdução

Definição

A crise de asma define-se como a presença de falta de ar, tosse, pieira e/ou desconforto no peito que vai aumentado progressivamente, em resposta a um estímulo.

Frequência

Pode ser uma primeira manifestação de doença ou agravamento num doente com diagnóstico prévio, acontecendo mais frequentemente quando a criança está exposta a um fator desencadeante ou quando não cumpre a sua medicação de controlo.

Causa

A agudização pode ser desencadeada por agentes como vírus, alergénios, alimentos, poluição, alterações sazonais ou incumprimento da medicação de controlo.

Sinais e sintomas

A criança pode sentir falta de ar, tosse, pieira, desconforto no peito, respiração acelerada.

O que fazer

Se a crise surge como uma primeira manifestação de doença, a criança deve ser avaliada pelo médico.

Se a crise surge numa criança com diagnóstico prévio de asma, deve iniciar o tratamento de alívio de acordo com o plano fornecido pelo médico que a acompanha. Se os sintomas persistirem ou agravarem, deve ser observada pelo médico.

Tratamento

O tratamento da crise de asma depende da idade da criança e da gravidade dos sinais e sintomas.

O medicamento principal no alívio rápido da situação clínica é o broncodilatador de acção curta (salbutamol) que deve ser iniciado precocemente.

O corticoide por via inalatória ou oral, ou em situações mais graves por via intravenosa, potencia o tratamento, mantendo os seus efeitos por um maior período de tempo.

Poderá ainda ser administrado oxigénio, de acordo com a necessidade da criança.

O tratamento é guiado por passos consecutivos de acordo com a evolução e resposta da criança

Evolução / Prognóstico

Aquando da alta, o médico irá rever o tratamento no domicílio. A criança deve ser reavaliada em consulta após um episódio agudo com necessidade de recorrer a urgência, onde serão reavaliados os sintomas, e ajustado o plano individual de tratamento e revistas as técnicas para utilização dos dispositivos.

Prevenção / Recomendações

A asma é uma doença crónica que habitualmente alterna períodos sem sintomas com agravamento e crises ao longo da sua evolução. Por este motivo, é extremamente importante o cumprimento da medicação de manutenção e do uso correcto dos inaladores.

Quando identificados, factores desencadeantes devem ser evitados ou, na previsão da exposição da criança a esses factores, o plano de tratamento deve ser discutido previamente com o médico que a acompanha.

A criança e a família devem reconhecer precocemente os sinais e sintomas da crise e atuar de acordo com o plano individual de tratamento.

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