O leite materno (LM) é o alimento “ideal” para o bebé, com vantagens para a criança (menor risco de doenças, de obesidade, de morte súbita e melhor neurodesenvolvimento), e para a mãe (recuperação mais rápida do peso, menor risco de cancro da mama, ovário e útero). O LM é mais económico, mais  disponível (está sempre pronto e à temperatura certa) e apresenta uma componente viva e imunológica, inexistente nos leites artificiais. No entanto, o aleitamento materno deve ser uma opção e não uma obrigação. As mães que não possam ou que não queiram amamentar, não se devem culpabilizar, pois atualmente existem alternativas cada vez mais optimizadas.

Contra-Indicações/ Mitos

São poucas as verdadeiras situações que contra-indicam o LM (ex.: mãe com VIH / HTLV I, bebés com galactosemia). No entanto, existem mitos:

• “O leite não é suficiente”/“O leite é fraco” (vigiar peso/ urina e fezes).

• “O leite materno não mata a sede do bebé” (se LM exclusivo e menos de 6 meses, não oferecer água)

Aleitamento Materno... Na Prática!

Assegurar uma pega correta.

• A maioria dos bebés mama 90% do que necessita nos primeiros 4 minutos.
• Amamentar com sucesso significa que o bebé obtém leite, sendo importante avaliar sucção, bochechas cheias, deglutição.
• Adoptar o regime horário livre – oferecer a mama quando o bebé quer (intervalo habitual de 3 horas no primeiro mês de vida); o choro pode ser um sinal de fome, mas é frequentemente tardio e pode nem estar presente.
• É importante esvaziar a primeira mama antes de oferecer a segunda mama (a composição do leite varia ao longo da mesma mamada).

• As mães que amamentam devem ter uma dieta equilibrada, diversificada e saudável.

Conservação do Leite Materno