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Introdução

Definição

A pneumonia é uma infecção do pulmão. A pneumonia neonatal é a que ocorre até aos 28 dias de vida e pode ser:

  • precoce, se os sintomas começarem nos primeiros 3 dias de vida;
  • tardia, quando ocorre após os 3 dias de vida.

Frequência

A pneumonia neonatal é uma infecção pouco frequente em países desenvolvidos. Os recém-nascidos prematuros (que nascem antes das 37 semanas), com peso ao nascer inferior a 2500g ou com alguma doença podem ter maior risco.

Causas

Se a pneumonia surge nos primeiros dias de vida é geralmente causada por bactérias presentes no canal de parto materno. Mais tarde, pode também ser causada por bactérias semelhantes às dos restantes bebés e crianças e a transmissão é geralmente por via respiratória, por exemplo no contacto com alguém doente.

Sinais e sintomas

O recém-nascido doente pode apresentar poucos sinais, que são difíceis de valorizar. O bebé pode ter choro pouco vigoroso, ser difícil de consolar, ter gemido, febre, dificuldade respiratória (bebé que respira muito rápido, faz “covinhas” na região das costelas quando respira ou abre as asas do nariz), dificuldade na alimentação ou vómitos.

A noção de que “o bebé não está bem…” é o principal sinal de alarme.

O que fazer

Se o seu bebé lhe parece “não estar bem” ou se tiver alguns dos sintomas referidos deve ser observado por um médico.

Tratamento

A pneumonia bacteriana é tratada com antibióticos, que devem ser administrados por via endovenosa (através de uma veia), sendo necessário internar o recém-nascido.

O recém-nascido muito doente pode vir a necessitar de um aparelho para o ajudar a respirar.

Evolução / Prognóstico

Em países desenvolvidos, a evolução é habitualmente boa. Contudo, os recém-nascidos que já tenham alguma doença prévia estão em maior risco.

Prevenção / Recomendações

A vigilância da gravidez e o acompanhamento médico/enfermagem durante o parto são importantes na prevenção da pneumonia neonatal precoce.

Na pneumonia adquirida na comunidade, a medida preventiva mais importante é a lavagem das mãos, sempre que se contacta com um recém-nascido.

É também importante:

  • evitar a exposição ao tabaco;
  • evitar ambientes fechados, com grande concentração de pessoas;
  • evitar contacto com pessoas doentes (principalmente constipadas);
  • sempre que possível manter o aleitamento materno.

Outra medida é a vigilância regular de saúde e vacinação dos contactos próximos do recém-nascido.

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