Anafilaxia induzida pelo exercício
- Confusão/ desorientação
- Dificuldade em engolir
- Desmaio/ perda de consciência
- Arrepios
- Urinar na cama (Enurese noturna)
- Tontura
- Inchaço
- Palidez
- Rouquidão
- Alterações da visão
- Boca seca
- Dor de cabeça (cefaleia)
- Alergia alimentar
- Alergia cutânea
- Alergia medicamentosa
- Alergia respiratória
- Dor de cabeça (cefaleia)
- Dor de barriga/ abdominal
- Bolhas
- Comichão/ coceira (prurido)
- Dermatite
- Eczema
- Lesões cutâneas generalizadas
- Manchas (Eritema, Exantema)
- Urticária
- Asfixia
- Asma
- Cansaço/ fadiga (astenia)
- Cianose (dedos, labial, periférica)
- Falta de ar (Dispneia)
- Pieira
- Diarreia
- Enjôos e náuseas
- Vómitos
Introdução
Definição
A anafilaxia é uma reacção alérgica grave, podendo mesmo ser fatal e que pode surgir com a ingestão de um alimento, medicamento ou após a picada de um insecto a que se seja alérgico.
Há uma forma rara de anafilaxia associada à actividade física e cujos sintomas melhoram com a sua suspensão. Deve-se sempre tentar identificar o factor desencadeante, nomeadamente alimentos e / ou medicamentos ao qual o doente esteve exposto em simultâneo com o exercício. Por vezes não é possível identificar o factor desencadeante.
Frequência
A prevalência exacta não está bem estabelecida, sendo um evento muitas vezes desvalorizado. Tem início tipicamente na adolescência.
Causa
A anafilaxia induzida pelo exercício pode ocorrer quando um indivíduo susceptível junta um cofator (alimento, medicamento), com o exercício físico.
Sinais e sintomas
Na anafilaxia induzida por exercício, os sinais e sintomas surgem durante a atividade física, nomeadamente coceira, lesões ruborizadas na pele com edema, falta de ar, náusea, dor abdominal e diarreia.
Se a atividade física continuar, pode haver um agravamento dos sintomas com edema dos lábios, dificuldade marcada em respirar, tontura e perda da consciência por colapso cardiovascular.
Como referido previamente, a interrupção da atividade física geralmente resulta em melhoria imediata dos sintomas.
O que fazer
Todos os doentes devem reconhecer os sinais iniciais de anafilaxia induzida pelo exercício, para que a atividade física seja interrompida aos primeiros sinais de alerta. Se tiver um auto-injetor de adrenalina deve utilizá-lo.
Após a utilização do auto-injetor ou na sua ausência deve ser sempre contactado o INEM (112) e relatada a situação e o doente ser transportado para meio hospitalar.
Tratamento
O tratamento de eleição é a adrenalina intramuscular.
Dependendo do estado geral do doente pode ser necessário manobras de reanimação ou suporte à respiração.
Nas medidas gerais, para reduzir a comichão, incluem-se os medicamentos do grupo dos anti-histamínicos (antialérgicos) e para a dificuldade em respirar pode ser usado um broncodilatador ex. salbutamol).
Também deve ser administrado um corticóide oral para prevenir a recidiva do evento horas após o episódio.
Evolução / Prognóstico
O prognóstico e controlo da doença melhoram após conhecimento dos sinais precoces de anafilaxia de forma a parar o exercício de forma atempada.
Idealmente todos os doentes deviam ter conhecimento dos cofatores (alimento, medicamento, entre outros) responsáveis pelo evento, evitando deste modo o risco de ocorrer anafilaxia durante o exercício.
Prevenção / Recomendações
Todos os doentes devem ter um auto-injetor de adrenalina e saber utilizá-lo.
Evitar a prática de exercício físico solitário. É recomendada a prática de desporto acompanhado por alguém que se necessário possa ajudar e saiba reconhecer e atuar perante a anafilaxia.
Após cada episódio o doente deve sempre recorrer ao serviço de urgência.
Se for conhecida a sua relação com determinado alimento, o doente deve evitar a sua ingestão 2 horas antes e 1 hora após a realização do exercício físico.
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Anafilaxia
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