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Introdução

Definição

Doença causada pelo parasita Estrongilóides stercolaris.

Frequência e causa

Prolifera geralmente nas regiões tropicais e subtropicais, tendo importância considerável na África, Ásia, América Latina e no sul dos Estados Unidos da América.

Nos climas temperados pode ser encontrada em locais superlotados e com más condições de higiene, o que acontece em alas psiquiátricas de certos hospitais e em certas prisões.

As larvas do parasita, presentes no solo contaminado pelas fezes humanas, penetram no corpo humano através da pele, passam por vários órgãos, desenvolvem-se, reproduzem-se e podem provocar lesões de gravidade variável.

Entre a penetração da larva no corpo humano e o aparecimento das larvas nas fezes pode decorrer 1 mês. Mas os sintomas e sinais da doença só surgem meses ou anos após o início da infecção.

Sinais e sintomas

Manchas e coceira no local de penetração da larva, que podem estender-se às coxas, nádegas e abdómen, são geralmente as primeiras manifestações da infecção.

Tosse seca e dificuldade respiratória, tipo asma, podem estar presentes.

Dor abdominal, náuseas, vómitos, diarreia, fezes com muco e perda de peso.

Determinados pacientes, principalmente aqueles que têm defesa deficiente quer por doença quer por tratamento com cortisona ou qualquer outro medicamento que diminui a imunidade, podem desenvolver doença grave.

Cerca de 1/3 dos infectados não apresenta alterações no seu estado de saúde.

O que fazer

Se está numa região onde existe a doença, deve procurar cuidados médicos se apresentar qualquer dos sinais ou sintomas referidos acima.

Tratamento

Existe tratamento eficaz para os casos não graves.

Não está estabelecido o melhor tratamento para os casos graves.

Doenças que se podem confundir com estrongiloidíase

Doenças crónicas do intestino.

Doenças do estômago.

Lombrigas.

Doenças respiratórias tipo asma brônquica.

Evolução / Prognóstico

A doença ligeira evolui rapidamente para a cura após o tratamento.

Indivíduos com infecções graves podem morrer, principalmente se não forem tratados rápida e correctamente.

É comum a infecção repetir-se

Prevenção / Recomendações

Andar calçado

Evitar contacto com solo infectado

Procurar seguir as melhores regras de higiene.

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